Se você é publicitário, dono de agência ou freelancer da área criativa, é bem provável que, em algum momento, tenha misturado as contas do negócio com as pessoais. Aquele pagamento do cliente que entrou na conta física, o cartão da agência usado no mercado, ou o investimento no software novo saindo direto da poupança da família. Parece inofensivo no começo — até virar um verdadeiro nó financeiro.
A verdade é que misturar as finanças pessoais com as da agência é um dos erros mais comuns entre profissionais criativos e empreendedores do marketing. E o pior: é um erro silencioso. Ele vai se acumulando aos poucos, desorganizando o caixa da empresa, dificultando o controle de lucro real e, em casos mais sérios, até prejudicando o crescimento do negócio. Afinal, como investir com clareza se você não sabe exatamente quanto sua agência está faturando de verdade?
Separar as contas não precisa ser complicado. Começa com passos simples: abrir uma conta bancária exclusiva para a agência, definir um pró-labore para você (sim, como se fosse seu “salário”) e registrar entradas e saídas de forma organizada, mesmo que seja em uma planilha. Isso traz clareza, evita sustos no final do mês e facilita muito na hora de prestar contas ao contador — ou até para você mesmo, na hora de tomar decisões.
Além disso, essa separação dá outro tipo de segurança: a emocional. Porque quando as finanças estão organizadas, você sente mais controle, mais estabilidade e menos ansiedade com o dinheiro. Isso influencia diretamente sua criatividade, sua produtividade e até a forma como você lidera a equipe ou se posiciona frente aos clientes.
Se a sua agência ainda depende da sua conta pessoal para funcionar, talvez seja hora de refletir: seu negócio está realmente crescendo… ou você está apenas apagando incêndios e se virando como dá? Quanto mais cedo você profissionalizar suas finanças, mais liberdade terá para focar no que realmente importa — criar, inovar e crescer.