Você finaliza o job, o cliente aprova, tudo certo. Mas aí vem aquele pedido: “pode me enviar a nota fiscal?”. E, nesse momento, muita gente trava. Se você é designer, redator, social media, produtor ou qualquer outro profissional da área criativa, já deve ter se deparado com essa cena. E talvez tenha respondido com um “ainda não emito” ou até um “posso te mandar um recibo?”. A verdade é que nota fiscal de serviço não é só uma formalidade — ela é um passo importante pra sua credibilidade e crescimento no mercado.
Emitir nota fiscal mostra que você está profissionalizando sua atuação. Clientes sérios, especialmente empresas, só fecham com quem emite. Isso não é frescura, é segurança jurídica e fiscal. Além disso, é um critério de contratação em editais, licitações, parcerias com agências maiores e até em plataformas que conectam criadores a marcas. Ou seja, se você ainda não emite, pode estar perdendo boas oportunidades sem perceber.
“Mas eu sou MEI, preciso emitir?” — Sim, se o cliente exigir, você deve emitir a nota. No caso do MEI, é possível fazer isso direto no portal da prefeitura (cada cidade tem o seu sistema), e o processo costuma ser simples. Se você não é MEI, mas já tem outro tipo de CNPJ, aí entram outras obrigações, como alíquotas de ISS, retenções e mais detalhes técnicos — e é aqui que ter um contador parceiro faz toda a diferença.
A nota fiscal de serviço é também uma forma de proteger o seu trabalho. Ela registra oficialmente que um serviço foi contratado, com valor, descrição e data. Isso pode te resguardar em caso de não pagamento, além de facilitar o controle dos seus recebíveis e o acompanhamento do seu faturamento real ao longo do ano.
No fim das contas, entender e emitir nota fiscal não é burocracia desnecessária — é parte do processo de quem quer transformar o talento em um negócio sustentável. Porque não basta ser criativo: é preciso ser estratégico.
E aí, você já emite nota fiscal… ou está esperando o próximo cliente ir embora por isso pra começar a levar isso a sério?